A necessidade de conexão com a Internet e o crescente volume de dados demandam dos ISP’s serviços com alto desempenho e de qualidade. Para atender essa demanda, alguns provedores têm expandido suas estruturas optando por Redes Ópticas Passivas (Passive Optical Networks – PON), tendo em vista que estas suportam grande capacidade de banda, além de apresentarem um funcionamento mais estável e eficiente.
Uma rede PON não utiliza componentes elétricos para fazer a distribuição do sinal. Possui em sua arquitetura elementos divisores de sinais ópticos passivos, os splitters, usados principalmente como uma solução de acesso à última milha, que leva as informações mais próximas do usuário, tem a possibilidade de entregar altas taxas de velocidade em banda larga.
Uma das vantagens das redes PON sobre as redes convencionais está na utilização de uma única fibra para atendimento de vários usuários, reduzindo o custo de implantação e operação da rede. Entretanto, a utilização por um grande número de usuários torna necessário um bom planejamento da topologia da rede óptica, analisando as diferentes estruturas que podem ser utilizadas, assim como da distribuição de banda entre os usuários.
O splitter óptico é um elemento passivo utilizado em redes PON que realiza a divisão do sinal óptico proveniente de uma fibra para várias outras. A utilização de splitters ópticos proporciona a arquitetura de rede tal que, uma fibra ou cabo proveniente da central, se subdivide para atendimento a inúmeros usuários em diferentes localidades.
O splitter óptico desbalanceado, também chamado de TAP, é um tipo especial de divisor que compreende uma entrada e duas saídas. Ele é fabricado a partir da fusão de duas fibras independentes, onde os claddings são fundidos em uma pequena região para gerar transferência de energia por acoplamento. A estrutura é montada sobre vidro ou substrato de quartzo, dentro de um tubo metálico.
Um splitter desbalanceado é um dispositivo passivo, ou seja, não requer energia para funcionar, não apresenta nenhuma gerência, tampouco exige configuração e gera uma perda não-uniforme na intensidade do sinal que trafega por ele. Oferece uma distribuição de sinal mais eficiente nas redes ópticas, pois permite a utilização de diferentes razões de divisão da potência do sinal óptico. A partir de uma entrada, ele possui somente duas saídas, porém a potência destas saídas não é igualmente dividida, por essa razão, desbalanceado. Cada uma das suas saídas é identificada pelo percentual da potência total que possuirá e as frações mais comumente encontradas no mercado seguem as seguintes razões: 10/90, 25/75, 30/70, 35/65 e 40/60. Para obter maior efetividade na redução do consumo de potência óptica podemos combinar os diferentes tipos de splitters desbalanceados na infraestrutura de rede.
A utilização de splitters ópticos desbalanceados possibilita a utilização da topologia em barramento, normalmente empregada em situações onde os pontos de abordagem dos usuários da rede já estão definidos e são espaçados gradualmente por uma grande extensão, como é o caso das rodovias, por exemplo, e em projetos especiais que necessitem de frações de potência alocadas ao longo da rede, notadamente no segmento primário e de distribuição. A vantagem dessa funcionalidade consiste no gerenciamento da perda de sinal em cada saída, o que garante que em um projeto, seja possível obter dimensionamento adequado, podendo chegar próximo à distância máxima da rede. Tornando-se, assim, uma opção atraente para os provedores de Internet que desejam implementar soluções de banda larga e novos serviços de comunicação em sua rede.
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