Independentemente do tamanho e do grau de complexidade, o objetivo básico de uma rede de comunicação é garantir que todos os recursos sejam compartilhados rapidamente, com segurança e de forma confiável. Para tanto, a rede deve possuir regras básicas e mecanismos capazes de garantir o transporte seguro das informações entre os seus elementos constituintes. A implantação de um tipo particular de topologia de rede para dar suporte a um dado conjunto de aplicações também não é uma tarefa muito simples. Cada arquitetura possui características que afetam sua adequação a uma aplicação em particular. Para atender a comunicação a grandes distâncias, um projeto pode incluir várias soluções independentes de cabeamento, com diferentes tipos de meios de transmissão instalados em cada estação, com a finalidade de suportar as exigências de performance dos múltiplos sistemas.
Atualmente o meio físico mais recomendado é a fibra óptica, porém, é necessário utilizar-se algum tipo de hardware conversor de mídia para a conexão dos equipamentos ativos como hubs, switches, roteadores e outros. Diante deste fato, a instalação de diversos dispositivos pode aumentar o custo de implantação e, também, aumentar os pontos de falhas da rede.
Outros fatores que devem ser considerados neste tipo de implantação são os efeitos causados pelos diversos ambientes em que estes equipamentos serão instalados, como: faixas de temperaturas extremas, disponibilidade de fontes de energia compatíveis e espaço para organização adequada.
Portanto, o custo de uma rede pode ser dividido entre o custo das estações de processamento (computadores, servidores, etc.), o custo das interfaces com o meio de comunicação e o custo do próprio meio de comunicação. Do custo das conexões e interfaces dependerá muito o desempenho que se espera da rede. Redes de baixo a médio desempenho usualmente empregam poucas estações com um baixo throughtput (a quantidade de dados transmitida em uma unidade de tempo). Com isso, as interfaces e conexões normalmente são de baixo custo devido as suas limitações e aplicações.
Redes de alto desempenho (alto throughtput), requerem interfaces e conexões de custos mais elevados devido em grande parte aos protocolos de comunicação utilizados e ao meio de comunicação que exige uma maior eficiência no controle de erros.
Outro ponto que deve ser observado na implantação de uma rede de comunicação é a sua facilidade de uso e manutenção, tanto para os usuários da rede quanto para seus administradores. A rede deve possuir um conjunto básico de componentes e ferramentas capazes de oferecer os serviços necessários com qualidade para seus usuários, mas também facilidades para viabilizar a adição de novos equipamentos e a manutenção do sistema por seus administradores.
Para facilitar seu projeto e implementação, uma rede pode ser dividida em duas partes básicas: uma física e outra lógica:
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Topologia Física – Essa topologia é composta pelo cabeamento, equipamentos de rede e outros elementos constituintes do hardware. Ela determina a forma como a rede está organizada;
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Topologia Lógica – Corresponde à estrutura lógica (rede lógica) que permite que as partes físicas trabalhem em conjunto. Essa rede lógica é o conjunto de recursos que os usuários veem quando estão utilizando a rede tais como espaço em disco rígido, impressoras e aplicativos aos quais o computador tem acesso quando conectado em rede, etc.