A Internet das Coisas, ou IoT, pode ser uma definição nova, mas já existe desde antes do Google Glass. E quando falamos sobre a revolução que a tecnologia está trazendo, um dos assuntos mais comentados é a IoT.
Qualquer produto ou acessório, que está conectado à internet, faz parte da Internet das Coisas; um tênis que calcula quantos quilômetros uma pessoa percorre, um smartwatch, um carro que dirige sem motorista, uma geladeira que mostra receitas na tela, tudo isso são exemplos que ilustram perfeitamente esse novo conceito.
As vantagens
Se começarmos a imaginar uma casa inteligente de um futuro próximo, o habitante vai ser acordado automaticamente pela agenda do email, e neste mesmo momento a máquina de café começa a preparar a bebida preferida da pessoa, enquanto que dez minutos atrás o chuveiro começou a aquecer a água para não haver desperdício de energia.
Um ambiente integrado é muito vantajoso e as possibilidades que a Internet das Coisas pode trazer são infinitas, mas desvantagens sempre aparecem junto com as vantagens. Sempre que surge uma oportunidade, surge uma crise; e vice-versa.
Cidades Inteligentes
Agora imagine, ao invés de uma casa inteligente, toda uma cidade conectada de modo a facilitar a vida dos habitantes. Economizando energia, prevenindo acidentes e fornecendo serviços básicos como limpeza e transporte público com excelência.
Desvantagens da IoT
Como, no caso de uma casa inteligente, todos os dispositivos estão conectados por uma única rede, um hacker que acessa a rede do utilizador poderá tomar o controle até da cafeteira de uma pessoa. Dependendo do que cada coisa ou objeto guarda de dados, esses dados também estão vulneráveis. Uma televisão inteligente que tira fotos, ou que possui fotos armazenadas, será vulnerável à ataques de hackers e a pessoa pode ter as suas fotos roubadas. Da mesma forma como acontece frequentemente com as celebridades que têm as suas fotos pessoais roubadas através do smartphone, que é um instrumento da Internet das Coisas.
Outro caso recente que aconteceu no nosso país foram as conversas trocadas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol pelo Telegram; aplicativo similar ao Whatsapp.
Como se proteger
Há algumas maneiras eficientes de proteger os dispositivos conectados à IoT. Vamos listar algumas coisas até básicas, mas que muita gente acaba se esquecendo de fazer.
- Antivírus
Eles ainda não existem para todos os dispositivos, mas assim que forem lançados, você deve instalar e deixá-lo sempre atualizado. Para o computador é fundamental mas para o celular ou smartphone você deve prestar bastante atenção porque alguns consomem muita bateria.
- VPN
Trata-se de uma Rede Privada Virtual que é criada entre dois ou mais dispositivos. Um aplicativo VPN protege todos os dados que são inseridos pelo usuário. Também esconde os sites visitados pela pessoa do provedor da internet. É um adeus às propagandas personalizadas. Você deve instalar uma VPN que funcione no roteador; assim, todos os aparelhos que estão conectados aquele roteador estarão protegidos e livres de ataques de hackers.
- Não colocar uma senha para tudo
Todos nós temos o hábito de colocar apenas uma senha para todos os aparelhos que possuímos. Sabemos que é difícil lembrar tudo, mas se você anotar num papel senhas diferentes para cada coisa, vai estar mais seguro. Se um hacker roubar uma senha sua, não terá acesso à outro site ou dispositivo seu.
- Mudar a senha do roteador
Muita gente esquece desse detalhe. Quando o roteador vem da fábrica, vem com um nome de usuário e senha padrão que geralmente é admin e admin. Quem se esquece de alterar esses dados, pode sofrer ataques tipo GhostDNS e ter os dados bancários roubados.
A Internet das Coisas veio mudar a nossa sociedade integrando os objetos do dia-a-dia. É uma melhoria que já está acontecendo, mas não se pode deixar de lado a segurança que deve ser redobrada.