A internet está intimamente ligada com a vida pessoal e profissional das pessoas, com isso, a quantidade de horas que os brasileiros passam em aplicativos e redes sociais para trabalhar de casa praticamente dobrou em decorrência da pandemia da Covid-19.
Por conta do aumento da demanda, foram necessários novos requerimentos de segurança e infraestrutura, conforme disse Clayton Cruz, presidente da Amdocs para América Latina e Caribe, em coletiva de imprensa realizada, de forma virtual, na última terça-feira (11).
A pesquisa promovida pela Amdocs focou em consumidores de dez países sobre o comportamento do usuário desde o início da pandemia. Os dados indicam que o uso da internet implica em novos desafios para os provedores.
No Brasil, o número de horas de uso da internet para trabalho de casa passou de 3h41m para 6h44m por dia, ou seja, um aumento de três horas por conta da pandemia.
Ao longo da pandemia, as pessoas também passaram a ficar mais exigentes em questões como: velocidade da internet em casa, cobertura do Wi-Fi e estabilidade de conexão. No Brasil, a maior preocupação foi a desconexão dos serviços de internet (50%), perda de informação (28%) e ataques cibernéticos (19%).
Segundo Clayton Cruz, as demandas são uma oportunidade para as empresas que prestam serviço de internet: “Eu tenho acompanhando o aumento dos ISPs, que estão chegando aonde as operadoras não chegam de forma mais rápida e com preços competitivos. Essa pesquisa carimba e mostra o caminho a ser seguido; e mostra a necessidade de democratizar a banda larga”, explicou.
Ademais, o consumo de streaming aumentou, porém, não chegou a dobrar, pulando de 2,5 horas para 3h43m. O Brasil ficou abaixo do aumento médio global de aproximadamente duas horas. Porém, em relação à compra de conteúdo online, os brasileiros registraram 71% de aquisição.
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